As startups são empresas que surgiram com a expansão da internet, em um período chamado de “bolha da internet”. O fenômeno se deu tanto no Brasil como no mundo inteiro, com destaque especial aos Estados Unidos.

O conceito de startup já é antigo, criado em meados de 1990. As empresas que seguem o padrão de startup são criativas e buscam soluções inovadoras para o mercado, geralmente agregando muita tecnologia às suas soluções, tanto na prestação de serviços como na elaboração de produtos.

A startup é uma empresa que está sendo criada a partir de uma ideia transformadora e deixa o mercado mais dinâmico, além de ter a capacidade de revolucionar a sociedade. Um grande exemplo é a Uber, um gigante da tecnologia que já foi startup um dia.

Na visão dos investidores, as startups podem ser apenas empresas que estejam iniciando sua trajetória corporativa. Neste caso, apresentam algumas singularidades, como baixo custo operacional e um grande potencial de expansão, que pode ser alcançado por meio de produtos ou serviços inovadores e também de investimentos (feitos por um investidor-anjo), a fim de alcançar seus objetivos. Nesta visão, a startup tem capacidade para expansão rápida.

Como o mercado e a tecnologia são efervescentes, os conceitos vão sendo atualizados. Alguns especialistas já acreditam que as startups são formadas por pessoas brilhantes e engajadas em uma ideia que, embora muito incerta, tenha plenas condições de evoluir para um grande produto ou serviço, caso se siga um plano de negócios bem elaborado.

As startups são essenciais para movimentar o mercado atual, já que oferecem soluções inovadoras, utilizam a tecnologia da informação para atingir um grande número de consumidores e têm um custo operacional viável, além da capacidade de gerar empregos e de ter produtos escaláveis.

Conheça outros pontos de vista sobre as startups

Alguns analistas acreditam que as startups são mais arriscadas para os investidores. Como oferecem soluções que não são tradicionais, fica mais difícil comprovar que uma ideia poderá dar certo em pouco tempo.

Para entender melhor esta afirmativa, é ideal fazer uma simples reflexão. Você acredita que há 10 anos pessoas pagariam por caronas em carros de pessoas desconhecidas, que não estão uniformizadas e que são avaliadas por estrelas em um aplicativo de smartphone? Ou que as locadoras de DVDs iriam simplesmente desaparecer, dando espaço para aplicativos de streaming?

As startups também precisam de um modelo de sustentação financeira do negócio. É importante deixar claro que a ideia precisa necessariamente gerar lucro para o investidor-anjo, aquele que vai injetar capital em uma empresa de tecnologia que está começando.

Para isso, o plano de negócios deve mostrar, de forma organizada e cronológica, em qual etapa a startup vai começar a dar retorno. Existem várias maneiras de gerar retorno financeiro, como cobrança de porcentagem, royalties, cliques, anúncios, franquias etc.

Para favorecer o mercado e seus agentes, como investidores, mão de obra e consumidores, a startup precisa ter capacidade de trabalhar com grande escala em seus produtos e serviços. Ser repetível e se tornar escalável é, sem dúvidas, o grande segredo de sucesso de uma startup. E a tecnologia torna isso cada vez mais possível, reduzindo custos com logística, estoque, contratações, gestão de equipe e captação do cliente.

Atualmente, uma startup que atua no mundo inteiro pode disponibilizar seus produtos e serviços de maneira mais rápida e de forma econômica, agitando bastante o mercado e gerando riquezas para todos os envolvidos em sua cadeia produtiva.

Mesmo que as startups tenham que seguir um modelo de negócios, não existe “receita” para o sucesso. E, para crescer, é necessário que haja capital de risco, disponibilizado por um grupo preparado para essas operações e disposto a fazer a tentativa em um negócio que ainda está no plano das ideias!

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